domingo, 26 de setembro de 2010

O milagre de Anne Sullivan



Este filme, conta a história verdadeira de uma menina – Helen Keller que era cega, surda e muda.
A sua incapacidade de comunicar tornou esta criança violenta e de difícil convívio social.
Os pais da referida criança pedem ajuda ao Instituto Perkins e Helen Keller passa a ter uma professora: Anne Sullivan que também tem uma deficiência parcial, na visão. Esta persistente professora vai tentar que esta criança se adapte e entenda o mundo que a rodeia e entra em confronto com os seus pais que sempre sentiram pena da filha e que nunca lhe ensinaram nada concreto.

A Guerra do Fogo



A obra cinematográfica “A guerra do fogo” é uma narrativa que apresenta a diferença entre dois grupos: um grupo que quase não se diferenciam dos macacos por não terem fala e comunicarem por meio de gestos e grunhidos, é pouco evoluído e considera o fogo algo sobrenatural (que ainda não entendem), pois não o dominam, e não possuem o conhecimento técnico sobre a sua produção; o outro grupo é mais evoluído, já possui uma comunicação, embora rudimentar mas mais articulada em relação ao outro grupo e já tem a capacidade de produzir o fogo.
No decorrer da história víamos diferentes grupos com habilidades diferentes de simbolizar e expressar sensações no meio onde viviam.
Outra questão relevante que está presente nesta narrativa é o facto do filme ter como moral da história a descoberta do amor. Narra a história de uma personagem que passa de um estado de relações de dominância a um estado de relações emocionais.
O filme passa-se na pré-história e não apresenta diálogo. Toda a história é movimentada pelas acções das personagens e pela linguagem corporal dos mesmos que é a única ferramenta da qual os actores dispõem para se expressar.

O Menino Selvagem



O filme “O Menino Selvagem”, baseia-se na história verdadeira de uma criança encontrada a viver sozinha numa floresta francesa. Esta criança, com cerca de 12 anos de idade, não mostrava quaisquer sinais de socialização; não falava, caminhava normalmente com a ajuda das mãos, não manifestava quaisquer capacidades intelectuais e o olfacto parecia ser o seu sentido mais desenvolvido. A criança a que lhe foi dado o nome de Victor, é acompanhada pelo Dr. Itard, um médico que se dedica à sua reeducação e à sua integração social.
Esta criança cresceu à margem da civilização de tal modo que tudo o que faz no filme, faz pela 1.ª vez: quando se deita na cama; veste roupa; come à mesa; espirra; chora; …
O médico, todos os dias ensinava-lhe palavras, cores, números, a pedir comida, a ajudar nas pequenas tarefas, a vestir-se e a distinguir o frio e o calor, uma vez que Victor não tinha essa percepção. Com o passar do tempo foi interiorizando e aprendendo o que lhe era ensinado. Um dia Victor fugiu de casa, para ver se conseguia voltar a viver na selva mas acabou por regressar a casa de Itard, pois apercebeu-se que já não era capaz de viver na selva e assim ficou em casa do médico até ao fim de sua vida, apesar de nunca aprender e conseguir falar.